Muitos empreendedores já devem ter se feito uma destas três perguntas:
- Minha empresa já está no Facebook, será que preciso estar no Instagram? Ou vice-versa?
- Qual destas duas redes sociais é mais eficaz?
- Ah, os negócios vão bem, porque mais um desgaste (leia-se também custo desnecessário) para o meu negócio?
Mesmo nós, como gestores de redes sociais aqui na Plena, estamos sempre nos fazendo estas perguntas, no momento de pensar na melhor estratégia para os nossos clientes. É, estas dúvidas, também nos “perseguem” volta e meia. Mas para acabar de vez com isto, vamos analisar cada caso. Sim, você não está sozinho! E como já temos uma boa caminhada nesta área (mais de 30 contas de redes sociais atendidas), podemos ajudá-lo.
A resposta é ... depende! Como assim, depende!!! É que tudo depende do seu objetivo na rede social. Nenhuma destas redes é melhor que a outra. Acredite.
Mas vamos então aos fatos: o Facebook leva vantagem em relação ao número de usuários e popularidade, por ser mais antigo no mercado. São 2,3 bilhões de usuários ativos no Facebook* contra 800 milhões do Instagram**, no mundo todo. Mas cuidado: mesmo o Facebook sendo o mais popular, pode ser que o seu público não esteja lá. E mesmo com esta diferença de números, o Instagram ganha quando o assunto é engajamento. Lá os usuários são mais ativos.
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"Mas como vou saber qual a melhor rede social para o meu negócio?" Bom, só existe uma forma: testando. Como cada segmento de negócio tem sua particularidade, não existe outra maneira.
Aqui na Plena temos casos diversos, onde as duas funcionam bem, ou uma funciona melhor que a outra. Então, se você está começando, o melhor caminho é testar. Se você já tem uma rede social ativa, também pode testar utilizando outra em conjunto, até com estratégias diferentes.
Iniciado os testes e depois de algum tempo, com os dados dos resultados em mãos, é possível avaliar. O impacto também será sentido diretamente nos seus negócios, de diversas formas.
Alerta: a maioria das empresas quer aumentar vendas. E qual empresa não quer? Mas somos obrigados a deixar bem claro: redes sociais são canais de atração e de relacionamento com potenciais clientes. E hoje, com a quantidade enorme de empresas oferecendo os mesmos produtos e serviços, elas podem ser uma oportunidade de você se diferenciar no mercado. A venda é feita de forma indireta, as pessoas vão te procurar naturalmente e até te indicar para seus amigos e familiares.
Mas existem outras maneiras de se utilizar as redes sociais: como canal de atendimento ao consumidor, uma forma de testar novos produtos, possibilidade de receber avaliações sobre a empresa, conhecer o perfil das pessoas que curtem a empresa, enfim, poderíamos ficar aqui um “tempão” listando inúmeros objetivos. Eu disse objetivo? Pois é, reforçando, nunca podemos esquecer dele na estratégia de comunicação do seu negócio.
Parece que já respondemos acima esta pergunta, mas gostaríamos de salientar pela nossa experiência pessoal como agência de mídias sociais, que existem segmentos que levam algumas vantagens em relação aos demais. Quando falamos de moda, gastronomia e entretenimento, estes segmentos tem uma aceitação natural dentro de qualquer uma destas redes sociais. Naturalmente, as pessoas utilizam as mídias sociais como forma de lazer e consumo. Já nos segmentos de serviços a aceitação é mais complicada, pois não é sempre que as pessoas vão estar precisando de um serviço, mas nada que seja impossível de trabalhar. Apenas precisamos traçar a estratégia correta. E você precisa estar presente quando alguém estiver precisando dos serviços da sua empresa, pois elas também pesquisam no Facebook e no Instagram. E quando gostam de um serviço, elas seguem a empresa seja no Facebook ou Instagram e são potenciais indicadores para novos negócios.
Mas voltando ao ponto: eficácia. Uma coisa que precisamos ter em mente que a eficácia não está diretamente ligada as mídias sociais e sim a estratégia de comunicação que você vai utilizar nelas. Não se deve depositar o sucesso ou fracasso as redes sociais, mas sim a uma estratégia que pode não ter funcionado.
De qualquer forma, é preciso respeitar as características de cada uma delas: no Instagram, você se comunica muito mais através de imagens e vídeos (Stories) que contam uma história do que com longos textos. Predomina mais a questão visual. Já no Facebook existe mais espaço para explorar textos e mais ferramentas de divulgação (embora o Instagram venha ganhando diversas ferramentas também).
O grande desafio é disputar a atenção do público com uma grande variedade de estímulos visuais na timeline dos usuários. Mas se você conseguir atingir seus seguidores com a comunicação adequada é sucesso garantido. Porém, para que isto ocorra, é preciso estar disposto a arriscar, sair da zona de conforto, tentar utilizar técnicas de humor (se você pensou em memes, é isso mesmo!), sair do convencional. É preciso coragem, mas quando o resultado é positivo você encontrou o caminho. Porém, será preciso se superar a cada dia para manter a audiência engajada.
Então, esqueça as estratégias das mídias convencionais. Esqueça aquelas estratégias com “cara” de publicidade. É preciso adaptar a sua comunicação para a linguagem do meio das mídias sociais. Existem diversas formas de se passar uma mensagem, mas tem sempre uma que vai impactar melhor. Já ouviu aquela frase que “o meio é a mensagem”? Pois é. Aquela situação onde a festa não exige black-tie e você está vestido de forma conservadora. Porém nas mídias sociais prevalece o casual. Ela exige uma comunicação mais humanizada.
Então, adapte sua comunicação dos meios convencionais de propaganda para linguagem do Facebook e do Instagram. Caso contrário, ninguém vai “reparar” em você. Ah, também não vale tentar ser o que você não é ... se soar falso, as pessoas percebem e logo ignoram. Esta imagem precisa ser construída em cima da verdade, mas não precisa ser utilizada de forma conservadora. E nem deve.
Notem que até os meios de propaganda mais antigos como a TV já utilizam a linguagem das mídias sociais. Isto mesmo, uma pode “beber” da fonte da outra.
"Então quer dizer que não existe uma rede social mais eficaz?" Você deve estar se perguntando agora: “nossa, tudo depende, cada caso é um caso, preciso testar” ... isto mesmo! Mas você não está sozinho, estamos dispostos a ajuda-lo nestas questões. Você nunca está sozinho! É por isto que existem agências especializadas nestes assuntos e com a experiência suficiente para saber o que funciona e o que não funciona, que já testaram inúmeras soluções.
Estar ou não estar, eis a questão. Poderia até ser o título deste artigo. Uma coisa é certa, ninguém é obrigado a estar em uma rede social, claro que não! Mas vamos parar para pensar um pouco. Será que não estamos jogando fora uma oportunidade? O consumidor mudou e mudará a cada dia e cada década. Uma nova geração já se aproxima, que não consome TV e sim Youtube, que se expressa pelas redes sociais, que gosta da novidade, que não liga para marcas e sim para a “atitude” da empresa, que se coloca em primeiro lugar, que influencia comportamento de outros grupos, enfim, um consumidor diferente.
E você, vai ficar fora do jogo. Não será tarde quando você entrar na partida aos “45 minutos do segundo tempo”? Este novo consumidor já não mais fiel as marcas e sim valoriza o relacionamento com o cliente. Ele é mais informado e tem um canal poderoso chamado mídias sociais para disparar a sua mensagem, podendo falar bem ou mal de uma empresa e até com o poder de causar grandes estragos.
Talvez você não esteja vendo ou não queira ver, as coisas vão bem. Mas já experimentou ver se sua empresa já foi mencionada em uma rede social, ou pior, no Reclame Aqui? Caso a resposta seja não, fica o conselho, dê uma conferida, no mínimo. Um feedback sincero é muito melhor que falsos elogios. Com bons feedbacks, você pode melhorar o seu negócio.
Concorrência acirrada, nenhuma novidade, já falamos disto. Mas você já observou o comportamento dos seus competidores nas redes sociais? Então, vai aqui outro alerta: talvez seja o momento de dar uma espiada. Não custa nada.
Vamos lá, porque agora é a hora.
(*) Dados do final de 2017 - Fonte: Estadão
(**) Dados do final de 2017 – Fonte: Folha de São Paulo
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